segunda-feira, 14 de maio de 2018

Aux fraises.






Uma base de bolacha crocante, um creme diferente, morangos doces e perfumados. O trio perfeito para esta tarte. Deliciosa. E de apetecer, sempre.

Como fazer:

Para a base:

1 ovo + 200 g de farinha + 20 g de Maizena + 90 g de açúcar + 130 g de manteiga

Para o creme:

400 ml de leite + 5o g de açúcar + 2 colheres de sopa bem cheias de Maizena + 1 vagem de baunilha + 1 pisco de sal + 1 colher de café bem cheia de açafrão

Para guarnecer:

Morangos + hortelã

Primeiro a base, num processador de alimentos ou à mão, misturar os ingredientes todos até conseguir moldar uma bola. Espalmar a bola num circulo, envolver em película aderente e reservar no frio durante 30 minutos. 
Depois deste tempo, estender a massa e colocar numa forma de mola. 
Picar a massa com um garfo e levar ao forno durante mais ou menos 15 minutos, ou até ficar dourada. Retirar do forno e deixar arrefecer completamente.

Para o creme, levar ao lume o leite com a vagem de baunilha, aberta ao meio e raspada, e o pisco de sal, até começar a ferver. Retirar do lume e deixar estar até arrefecer.  Entretanto misturar à parte, num pouco de leite frio, a Maizena e o açafrão. Adicionar ao leite já arrefecido a mistura e o açúcar. Levar ao lume até engrossar. Deixar arrefecer completamente.

Depois é só compor. Espalhar o creme, já arrefecido e mexido com uma vara de arames, na base da tarte. Colocar os morangos cortados ao meio e a hortelã.

Levar ao frio até ao momento de servir. E depois, esperar pelas coisas boas que um doce assim nos proporciona. 

Com este doce a música, que sempre gostei.




sexta-feira, 4 de maio de 2018

Entre tempos.













Há alturas na nossa vida que parece que vivemos entre tempos. Assim entre um tempo definido que acabou e outro a começar. Poderia ser uma espécie de limbo, mas não, tão essencial este hiato. Este tempo de reflexão, de parar e respirar fundo. Colocar as coisas nos sítios certos para depois seguir caminho de uma forma mais ligeira, por se deixar para trás tudo aquilo que nos pesava. Este tempo tem sido de paz e tranquilidade e tem sido vivido muito em silencio. Na minha cartografia interior sei que enquanto existir este silencio que está tudo bem. Tudo bem. Estes dias estão  a ser vividos muito por aqui, um sitio lindo e mágico, muito verde e com água a correr. E, não raros os dias, com cheiro a café e por vezes a chocolate. O sitio mágico onde vivo que cheira a café.
Fica o registo de retalhos dos meus dias passados neste sitio, onde estou muitas vezes, com mais ou menos tempo. E o tempo. Este tempo que vem no tempo certo. Como os lirios que florescem ao sol abençoado da Primavera. Ou como o cheiro inebriante da flor de laranjeira.
Precioso este tempo. Preciso o tempo que há-de vir.